Advogadas acreditam em lucro de 30% com energia solar e perdem R$ 35 mil.

As advogadas gêmeas Andressa Vecina Oliveira e Alessandra Vecina Oliveira Baptista, 33, queriam investir em algum negócio ligado à sustentabilidade, uma bandeira em que ambas acreditam. Em setembro, depois de extensa pesquisa e da indicação de uma amiga próxima, conheceram a Econ Energia Solar Compartilhada, que recentemente trocou de nome para Econ.

A empresa, com sede em São Paulo, afirma vender cotas em usinas de geração de energia solar e promete lucro de até 30% ao mês sobre o capital investido. Esse lucro tão alto, que consta como "garantido" no contrato, seria fruto da venda da energia produzida em quatro usinas que a companhia afirma ter no Piauí e em Minas Gerais.

"Como nós duas somos advogadas, averiguamos tudo sobre a Econ Global. Não havia reclamações no Reclame Aqui ou pendências em órgãos públicos. Estava tudo certo na Junta Comercial, e não encontramos denúncias. Chegamos a visitar a sede da companhia, e tudo parecia bastante confiável. Mas, pelo jeito, não era", disse Andressa. Juntas, as irmãs investiram R$ 35 mil no negócio em setembro. Recuperaram até o momento R$ 800.

Autor:

Lucas Gabriel Marins

Colaboração para o UOL, em Curitiba

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